Travessia clássica da Serra dos Órgãos – RJ

Dia 1

PONTO DE ENCONTRO: Portaria do Parque Nacional da Serra dos Órgãos – Sede Petrópolis
HORÁRIO: 7am
PERCURSO: Portaria do Parque da Serra dos Órgãos x Castelos do Açu
DISTÂNCIA: 8km
DESNÍVEL: 1.200m+

Serão cerca de 8km até os Castelos do Açu, numa subida contínua com 1.100m aproximados de ascensão. A trilha é considerada pesada e segue por mata fechada até a Pedra do Pão de Queijo, que nos reserva uma vista panorâmica para o Vale do Bonfim, Picos do Alcobaça, Alicate e outras montanhas de Petrópolis. De lá, seguimos até o Ajax local onde existe um ponto de água.

O próximo trecho é conhecido como Isabeloca, em homenagem a uma suposta passagem pelo local da Princesa Isabel em lombo de mulas. É considerado o trecho de subida mais íngreme até o Açu. De lá, seguimos pelo Chapadão de onde já podemos avistar a Pedra do Açu e o Pico do Cruzeiro que é o ponto mais alto de Petrópolis.

Em pouco tempo já chegamos ao local de nossa primeira pernoite. Arrumamos nossas barracas e tiramos o final de tarde para apreciar a bela vista que se tem do Rio de Janeiro e a Baía de Guanabara. Finalizando o dia com um jantar de montanha especial preparado pelo nosso guia.

Dia 2

PERCURSO: Castelos do Açu x Pedra do Sino
DISTÂNCIA: 7km
DESNÍVEL: 750m+

Após café da manhã, iniciamos o segundo dia pelo trecho mais bonito da travessia em altitude média de 2.000m. Em pouco tempo de caminhada, alcançamos o Morro do Marco onde existe o desvio para os Portais de Hércules, um dos mais belos cartões postais do Brasil. Esse trecho só é visitado sob condições especiais (consulte previamente seu guia).

Seguimos até o cume do Morro da Luva, local coberto pela mata nebular onde é possível avistar espécies endêmicas de orquídeas e outras tantas plantas epífitas. A descida em superfície rochosa, requer muita atenção em dias nublados pois a trilha não é bem marcada tornando a navegação mais difícil. O próximo trecho é o Elevador, uma escada de vergalhão cravado na pedra que exige equilíbrio para passar com mochilas cargueiras. Na sequência chega-se, ao Morro do Dinossauro, de onde já é possível avistar a Pedra do Sino, o Vale das Antas e a Pedra do Garrafão. Descemos até o Vale das Antas e após mais uma subida íngreme chega-se ao Dorso da Baleia.

De lá, chegamos no Cavalinho, uma das passagens mais difíceis da travessia. Um pouco a frente, vamos chegar a bifurcação que dá acesso ao cume da Pedra do Sino e o abrigo 4, onde vamos passar a noite. A Pedra do Sino é o ponto culminante da Serra dos Órgãos (2.263m), de onde temos uma visão 360º incrível das cadeias de montanhas da região, o Rio de Janeiro, os Três Picos, o Pico das Agulhas Negras e a Serra Fina.
A subida até a Pedra do Sino à noite é altamente recomendável, principalmente em noites de tempo bom. A vista da cidade do Rio de Janeiro à noite é impressionante e vale o passeio.
Jantar de montanha e prosa vespertina.

Dia 3

PERCURSO: Pedra do Sino x Barragem
DISTÂNCIA: 9km
DESNÍVEL: descida
Após café da manhã, desmontamos acampamento e descemos por 9km até a Barragem que é o final da travessia. Durante a descida cruza-se duas cachoeiras onde o destaque é a cachoeira do Véu da Noiva de Teresópolis com 16 metros de altura que em determinadas épocas do ano fica seca.